“Pena que não comecei a planejar minhas finanças há 10 anos atrás” ou “se eu tivesse conversado com você, não teria feito este financiamento...” são reflexões que um consultor em finanças pessoais ouve com freqüência. De fato, faz uma diferença brutal iniciar o planejamento das finanças aos 25 anos e não aos 55 anos. Sempre é tempo para começar, independentemente da idade. No entanto, neste artigo, em especial, o foco são os jovens que enriquecem cedo.
Jogador de futebol, milionário da internet ou cantor de pagode, talvez, sejam algumas referências comuns de jovens ricos. A idéia aqui é outra: “começar a enriquecer cedo é planejar as finanças pessoais desde cedo.”
Você já deve ter ouvido exemplos como este “se eu poupar R$ 100,00 todo mês, ao final de 30 anos, terei tantos mil daqui a alguns anos...”
Para quem está começando profissionalmente, em torno dos 25 anos, poupar até os 55 anos é bastante razoável. Já para aqueles com idade mais avançada, este exemplo é mais improvável de ser implementado. Há diversos motivos para os jovens planejarem seu futuro financeiro. A questão central, no entanto, é o tempo está a favor dos jovens!
Dois exemplos simples. O primeiro é o valor de R$ 1,00 no tempo. Imagine uma taxa de juros real (descontada a inflação) de 8% ao ano. Esta taxa pode ser baixa hoje, porém em se tratando de um planejamento, é interessante ser mais conservador, uma vez que no longo prazo há a tendência de queda das taxas de juros no Brasil. Assim, temos:
Hoje: R$ 1,00
10 anos: R$ 2,16
20 anos: R$ 4,66
30 anos: R$ 11,06
Moral da história, investir R$ 1,00 hoje é o equivalente a R$ 2,16 em 10 anos ou R$ 11,06 em 30 anos. Em um exemplo mais real, podemos multiplicar a tabela por R$ 10.000. Ou seja, R$ 10 mil aplicados hoje resultaria em R$ 110.600,00 em 30 anos.
Uma segunda hipótese seria poupar todo mês R$ 1,00 e aplicá-lo, com os mesmos juros reais, de 8% ao ano. Interpretando a tabela abaixo, percebe-se que aplicando R$ 1,00 durante 30 anos, chega-se ao montante de R$ 1.408,00. Se o processo de poupança for iniciado 10 anos depois, para chegar a mesma quantia de R$ 1.408,00, ao invés de poupar R$ 1,00 todo mês, são necessários R$ 2,47 por mês. Iniciando com 20 anos de “atraso”, são necessários R$ 7,82 de poupança mensal. Ou seja: setevezes mais!
Em um exemplo prático, se João resolver poupar R$ 100,00 todo mês desde os 25 anos, terá ao final de 30 anos – com 55 anos – R$ 140.800,00 (para chegar a este valor, basta multiplicar o valor da tabela por 100).
Seu amigo Manoel gostou da idéia e deseja também chegar aos 55 anos com a mesma quantia de dinheiro. Porém, só começou a poupar com 45 anos de idade. Ou seja, terá que poupar R$ 819,00 ao invés de apenas R$ 100,00 todo mês.
Os exemplos acima mostram a vantagem, em termos matemáticos, de se beneficiar desde cedo do hábito de poupar e dos juros compostos. No entanto, o planejamento feito na juventude vai além dos exemplos numéricos.
Para se beneficiar dos feitos matemáticos descritos acima, a capacidade de poupar é determinante. O livro “O milionário mora ao lado: os segredos dos ricaços americanos” mostra que mais importante do que ganhar muito é poupar de 10% a 20% de sua renda bruta.
Muitos jovens ainda moram com os pais e não tem filhos, podendo facilmente atingir esta porcentagem sugerida pelo livro. Assim, estabelecer ainda jovem o hábito de planejar as finanças e elaborar um orçamento doméstico é fundamental para criar uma cultura de poupança.
Afinal, com o desenvolvimento profissional e o aumento da renda bruta, a tentação de elevar o padrão de vida de forma não planejada pode ser o fator determinante para uma baixa taxa de poupança e, conseqüentemente, menos recursos para o futuro.
Imagine um jovem talentoso que recebe uma promoção no trabalho e, empolgado, resolve adquirir um apartamento novo, espaçoso, financiado em 15 anos. Nada mal. Terá contraído uma dívida por 15 anos. Terá sido a melhor decisão? O fato é que uma decisão desse porte terá repercussão sobre as finanças dele durante anos, sendo fundamental o seu planejamento e análise.
Outro aspecto importante do jovem é o seu perfil, normalmente, mais arrojado. Em termos financeiros, esta característica se traduz na escolha de investimentos mais agressivos. Na prática, haveria mais tempo para se recuperar de eventuais perdas, portanto, é possível tolerar um risco maior.
No longo prazo, investimentos mais agressivos – como as ações – tendem a gerar retornos superiores. Assim, os cálculos verificados nos exemplos acima, com o uso de taxas de retornos maiores, ficam ainda mais favoráveis aos jovens que começam a enriquecer cedo.
Em termos práticos, como o horizonte de tempo de investimento é grande, seria mais interessante montar uma carteira de ações do que investir em um plano de previdência privada.
Os jovens só têm a ganhar planejando o seu futuro financeiro o quanto antes. O tempo está a seu favor deles. Se você é um jovem inteligente, mãos à obra. Não espere mais. Jovens inteligentes enriquecem já!
Fonte: Letras & Lucros
Texto: Marcelo Junqueira Angulo
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