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quarta-feira

Oi chega a São Paulo para brigar na telefonia celular

A Oi, ex-Telemar, se prepara para entrar no mercado de São Paulo. A empresa, que tentou em vão nos últimos 18 meses uma reestruturação societária que lhe permitiria sonhar com grandes oportunidades de expansão, deixou de lado temporariamente esses planos e resolveu partir para a ação. Ela já atende clientes corporativos de telefonia fixa no Estado e agora vai lançar seu serviço celular no primeiro semestre de 2008.


Nos próximos 15 dias, a Oi abre a chamada para contratação de fornecedores de infra-estrutura, como centrais telefônicas, controladoras, rádios e os responsáveis pelas obras civis. A expectativa é que participem da concorrência grandes grupos como Nokia Siemens, Ericsson, Huawei e Alcatel Lucent. Além disso, cerca de 40 executivos deverão ser contratados, a maioria para a filial paulista.


Em comunicado aos funcionários da Oi, seu presidente, Luiz Eduardo Falco, detalhou os planos para São Paulo e disse que o momento é de "um passo ousado" para ampliar o leque de serviços. Amanhã, lança o serviço de televisão pelo celular e também de IPTV, a TV por protocolo de internet, nos Estados onde já atua. Vai oferecer vídeos sob demanda no início do próximo ano, começando pelo Rio, para gradativamente chegar aos demais 13 Estados de sua concessão.


A compra de equipamentos pela Oi está mexendo com o mercado. Alguns fornecedores preparam proposta incluindo soluções de terceira geração da telefonia celular (3G), cujas licenças ainda não foram leiloadas. A Oi só tem freqüência, adquirida em setembro por R$ 170 milhões, para implantar a rede GSM. Mas a aposta é que ela vai entrar praticamente ao mesmo tempo com as duas soluções no mercado paulista. Procurada, a empresa não informou o valor do investimento em São Paulo, mas R$ 800 milhões do orçamento de R$ 2,1 bilhões para 2007 ficaram para o último trimestre do ano, abrindo espaço para compras na telefonia celular e, também, para ampliar a rede de banda larga, foco da companhia.


A investida da Oi coincide com uma retomada do crescimento acelerado na produção de telefones celulares no Brasil. Segundo dados do IBGE, houve um aumento de 13% em setembro. Com isso, a indústria trabalha agora com a expectativa de produzir entre 44 milhões e 45 milhões de unidades neste ano.

Por Heloisa Magalhães
Fonte: Valor Online em 07/11/2007

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