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segunda-feira

Mercado tem menos engenheiros e mais economistas

Apesar do boom no mercado de ações no Brasil, pouco mudou no perfil do profissional de investimento que atua nos bancos e instituições para a atender essa nova demanda. A única mudança de tendência observada é que os engenheiros, que antes migravam para o setor por falta de oportunidades, estão menos disponíveis, o que abre espaço para mais administradores e economistas.


Esses dados estão na pesquisa realizada pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), que ouviu 820 pessoas do mercado, sendo 26% analistas.


Os investidores autônomos são 20%, os executivos de empresa 13% e o gestores de carteira correspondem a 12%. Enquanto em São Paulo, principal centro financeiro do país, 31% dos profissionais de investimento ocupam o cargo de analista e 18% a função de gestor.


O levantamento mostra ainda que, em geral, os profissionais atuam em consultoria (19%), bancos de investimento (14%), corretoras (14%), bolsa de valores (13%), e em gestoras de recursos (8%).


Quanto à formação acadêmica, 34% possuem diploma de administração de empresas, 25% em economia, 11% engenharia e 9% ciências contábeis.


Na sua opinião, o fenômeno que aconteceu no passado, onde os engenheiros migraram para área financeira por falta de oportunidades em seu próprio setor está mudando. "Com a retomada de investimentos em infra-estrutura, eles são novamente procurados na sua área de atuação".


Outro dado interessante: cerca de 35% dos profissionais de investimento fizeram pós-graduação, 25% têm MBA, 13% contam com mestrado e só 2% têm doutorado. Por outro lado, 25% não possuem algum tipo de especialização.


Entre os setores com maior interesse pelos analistas pesquisados estão o de petróleo, gás e biocombustível (20%); financeiro (18%); construção e transporte (11%); bens industriais (10%).


Segundo Lucy, uma informação relevante revelada pela pesquisa é o aumento da presença feminina nesse mercado. No Brasil, elas respondem por 14% e na capital paulista chegam a 25%.

Por Andrea Giardino
Fonte: Valor Online em 19/11/2007

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