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terça-feira

Fechamento de capital recua pela primeira vez desde 2004

São Paulo, 13 de Novembro de 2007 - O total de companhias que fecharam o capital neste ano diminuiu pela primeira vez desde 2004 e ficou abaixo do volume de novas aberturas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Desde janeiro, 47 empresas abriram o capital, enquanto 13 saíram da Bolsa. A mudança de tendência tem origem na liquidez internacional, que trouxe para o pregão um fluxo crescente de investidores estrangeiros, além da entrada da economia brasileira no rumo do "investment grade", o que pode ocorrer em 2008. Segundo o advogado especialista em mercado Paulo Aragão, sócio do escritório Barbosa, Müssnich e Aragão, esse cenário deu às companhias a opção de "repaginar-se" para captar recursos. "As empresas têm consciência de que o crescimento é inevitável e que podem financiá-lo com a venda de ações."

Com isso, o alto custo de manter o capital aberto deixou de ser o principal motivo das empresas para sair da Bolsa. Neste ano, a maioria dos processos de deslistagem foi decorrente de processos de incorporação, fusões e aquisições. Entre eles Submarino, que se transformou em B2B, a partir de sua fusão com a Americanas.com, controlada pela Lojas Americanas. Outros exemplos de incorporação são o Banespa, comprado pelo Santander; o Sudameris, incorporado pelo Banco Real; a Copesul, incorporada pela Braskem; e Arcelor Brasil, que teve sua controladora, a européia Arcelor, comprada pela Mittal.

"O movimento é de colocar ações e não de tirar ações do mercado", afirmou Aragão, que participou do processo de criação da AmBev, com a conseqüente retirada das ações das companhias Brahma e Antarctica da Bovespa. O grande movimento de fechamento de capital aconteceu na década de 80. Na época , diz o advogado da área empresarial Jorge Vannier, havia mais de mil empresas na Bovespa. Atualmente são apenas 446.

B1(Gazeta Mercantil/1ª Página - Pág. 1)(Lucia Rebouças)

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